quarta-feira, 6 de março de 2013

Um Novo Adolescer

Adolesci.
No beijo quente da morena tenho dezesseis flamenjantes;
em seu abraço: quinze assustados;
na saudade que me faz refém: treze e meio, quiçá quatorze em agonia.
Adolesci aos vinte e dois de poucas vergonhas.
E a morena furta-cor
- furta-coração também-
lá, tão longe,
sorrindo, incrédula, meu adolescer tardio.

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