sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Encaminhe.


Diante dos teus olhos,
perdida.
Atrás de mim caminhos tortuosos, escuros.
Jamais saberei como cheguei aqui.
Jamais saberei como voltar,
não sei sequer onde estava.
Não importa.
Dentro ou fora de minha cabeça (a sensação de embriaguez não me deixa saber)
vejo seus olhos.
E eles me pedem, ou melhor, eles suplicam por algo.
Algo que eu sei que não posso te dar.
Retorno o olhar.
Como num último lampejo de esperança tento te prender
em minhas retinas, em minha memória, em mim.
Luz forte me cega e fascina,
atordoa e amedronta,
eu, perdida, quero te prender.
Não sei onde estou, pra onde vou, de onde vim,
mas te quero comigo em quaisquer desses lugares.

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